segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Suposto meteorito na Letônia é farsa, dizem especialistas

URL: http://redir.folha.com.br/redir/online/folha/ciencia/rss091/*http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u643456.shtml


Especialistas consideraram o suposto meteorito que teria caído na Letônia como uma "elaborada fraude". A agência oficial russa RIA Novosti e diversos canais de televisão divulgaram nesta segunda-feira (26) uma suposta queda de um meteorito, que teria ocorrido ontem à noite no norte da Letônia, próximo da fronteira com a Estônia. O presidente do conselho científico do Instituto de Astronomia da Universidade da Letônia, Ilgonis Vilks, disse: "É uma farsa. É muito decepcionante, estava esperançoso ao vir aqui, mas agora estou certo de que não é um meteorito." Leia mais (26/10/2009 - 18h38)

domingo, 25 de outubro de 2009

Defensor da teoria evolutiva quer convencer criacionistas para explicar darwinismo

URL: http://redir.folha.com.br/redir/online/folha/ciencia/rss091/*http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u642927.shtml


Depois de passar anos negando o Holocausto, o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, muda-se para Nova York e inaugura um instituto de estudos históricos. Mesmo que suas aulas não discutam a 2ª Guerra, quantos judeus se inscreveriam nelas? Uma situação análoga a esse caso hipotético se aplica a Richard Dawkins e seu recém-lançado livro "The Greatest Show on Earth" ("O Maior Espetáculo da Terra").
Divulgação
Richard Dawkins, defensor ferrenho da teoria evolutiva
Richard Dawkins, defensor ferrenho da teoria evolutiva
Leia mais (25/10/2009 - 07h42)

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Cientista italiano reproduz o Santo Sudário e o classifica como farsa

URL: http://redir.folha.com.br/redir/online/folha/ciencia/rss091/*http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u634163.shtml


Um cientista italiano afirma ter reproduzido o Santo Sudário, um feito que, segundo ele, prova definitivamente que o linho reverenciado por alguns cristãos como a roupa de enterro de Jesus Cristo é uma farsa medieval. A coberta carrega a imagem, estranhamente invertida como um negativo fotográfico, de um homem crucificado que alguns acreditam ser Cristo.
Barrie M. Schwortz -1979/AP
Imagem do Santo Sudário, que foi classificado como farsa por cientista italiano que reproduziu o tecido de linho
Imagem do Santo Sudário, que foi classificado como farsa por cientista italiano Luigi Garlaschelli, que reproduziu o tecido de linho
Leia mais (06/10/2009 - 13h10)

sexta-feira, 3 de julho de 2009

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Igreja Renascer é condenada a pagar honorários de R$ 20 mil

URL: http://www.conjur.com.br/2009-jul-01/igreja-renascer-condenada-pagar-honorarios-20-mil


O Tribunal de Justiça de São Paulo rejeitou queixa-crime apresentada pela Igreja Evangélica Renascer em Cristo contra o promotor de Justiça Marcelo Mendroni. Por unanimidade, ainda condenou a igreja a pagar R$ 20 mil de honorários para o advogado que defendi Mendroni no processo. O motivo da Ação...

domingo, 14 de junho de 2009

Olho humano:Gambiarra evolutiva

URL: http://www.pesquisapsi.com/linhacetica/article/373/olho-humanogambiarra-evolutiva


Excelente artigo de Reinaldo José Lopes, em seu Blog no G1:


Parece quase ingratidão desancar um órgão que normalmente presta tão excelentes serviços à nossa espécie, mas vamos direto ao ponto: o olho humano é, no máximo, um quebra-galho. Se tivesse sido projetado para uma feira de ciências, levaria nota 6, e olhe lá. Se fosse um novo gadget, destinado a competir com o iPhone, encalharia nas prateleiras. Apesar do seu funcionamento aparentemente azeitado, nosso olho está longe de ser perfeito, e a culpa de seus inúmeros “defeitos de fábrica” é do processo evolutivo complicado e tortuoso que o trouxe até aqui.

É irônico chegar a esse tipo de veredicto sobre nosso aparato visual, principalmente quando se considera que a suposta perfeição dele foi e continua sendo usada como argumento CONTRA a ideia de evolução por meio da seleção natural. Um órgão tão complexo e de funcionamento tão avançado, argumentam os críticos da evolução desde Darwin, jamais poderia ter sido “montado” passo a passo, mas só poderia ter sido projetado de uma vez por todas pela interferência direta de uma inteligência divina.

Deixemos de lado o fato de que o mundo pulula de criaturas com olhos bem mais simples que os nossos, as quais sobrevivem um bocado bem mesmo assim (e cujo aparato visual, aliás, pode muito bem servir de análogo para o que deu origem ao nosso, mais sofisticado). Vamos analisar apenas o design do nosso olho, esse suposto prodígio de complexidade e infalibilidade. Por que será que todos os modelos dele já saem de fábrica com um ponto cego?

Gambiarra
Porque o design do sistema captador de luz do nosso olho é, digamos, meio porco. A coisa toda está de ponta-cabeça, para começar. A informação luminosa vinda do ambiente externo é captada pelas células fotorreceptoras (receptoras de luz), que estão situadas na camada MAIS FUNDA da nossa retina e depois passam esses dados para o cérebro através do nervo óptico. Não seria muito mais fácil e lógico se elas estivessem no topo da retina, de maneira a captar diretamente a luz? Seria, mas a luminosidade precisa atravessar várias camadas de células nervosas e vasos sanguíneos para finalmente ser “lida”.

Pior ainda: o fato de o corpo das células fotorreceptoras estar “de costas” para a luz faz com que as fibras nervosas oriundas delas se juntem mais em cima, formando o nervo óptico, o qual precisa passar por um BURACO na retina no seu caminho rumo ao cérebro. É justamente esse buraco que forma o ponto cego na visão de vertebrados como nós – um ponto cego que precisa ser corrigido “virtualmente” pelo cérebro quando este interpreta as informações visuais captadas pelo olho.

Essa gambiarra cerebral seria totalmente desnecessária se o design do olho fosse mais “racional”. E temos exemplos vivos disso. São os cefalópodes – moluscos como o polvo e a lula, cujo olho é muito parecido com o nosso, mas cuja retina está organizada segundo boas normas de engenharia e tem as células receptoras de luz no topo, e não no fundo. Isso dispensa a necessidade de o nervo óptico abrir um rombo na retina dos polvos e das lulas.

A explicação para diferença é uma só: trajetórias evolutivas distintas. O mais provável é que o ancestral dos vertebrados, que nos legou uma forma primitiva do que acabaria se tornando o nosso olho, fosse um bicho marinho pequeno e quase transparente, explica o médico Steven Novella, da Universidade Yale (EUA), em artigo para a revista científica de acesso livre “Evolution: Education and Outreach”.

Nas condições desse protovertebrado, a organização específica das camadas da retina pouco importava. Por isso, a ordem não muito razoável acabou se fixando nos descendentes dele, da mesma maneira que a ordem mais “lógica” se tornou o padrão entre os descendentes dos primeiros cefalópodes. O problema é que, nos dois casos, a disposição das camadas da retina virou um esquema fixo do desenvolvimento embrionário, que o organismo não mais conseguia reverter. Ora, não possível simplesmente possível “demolir” tudo e recomeçar do zero. A evolução do olho teve de prosseguir usando as matérias-primas à mão, aperfeiçoando onde dava e não mexendo onde não dava, mais ou menos como quem constrói um puxadinho quando acabou o espaço da casa.

Doenças da evolução
Para Novella, é justamente esse modelo evolutivo do puxadinho que explica uma série de problemas de saúde ligados ao design emporcalhado da visão. Exemplo número 1: perda de visão associada à diabetes crônica, a chamada retinopatia diabética. O que ocorre é que os vasos sanguíneos que alimentam a retina ficam em cima dela. Nos casos crônicos de diabetes, ocorre uma falta de oxigenação nesses vasos. Para compensar, a retina estimula o crescimento de mais deles – o que faz com que os vasos sanguíneos simplesmente fiquem na frente da retina, atrapalhando a visão. Seria muito mais lógico que a irrigação sanguínea viesse DE TRÁS da retina. Seria, mas não é o que acontece.

Exemplo número 2: descolamento da retina, que também pode causar cegueira. Você nunca vai achar um polvo com esse problema, porque as terminações nervosas (os chamados axônios) das células fotorreceptoras desse bicho ajudam a ancorar tais células firmemente nas camadas mais profundas da retina. Já a organização invertida da retina humana deixa tais terminações “no ar”, o que pode favorecer o descolamento.

Exemplo número 3: degeneração macular, a causa mais comum de cegueira no mundo. Trata-se de uma disfunção na mácula, a região da retina onde há a concentração mais densa de células fotorreceptoras. Acontece que a mácula só existe como uma forma de compensar a organização tosca da retina: é uma pequena área que está “limpa” de nervos e vasos sanguíneos, tornando-se central para a visão. Problemas nela levam a uma perda séria da precisão visual. De novo, polvos e lulas não precisam de mácula e, portanto, não sofrem de degeneração macular.

Músculos demais
Engana-se quem pensa que a retina invertida é a única grande falha de design no olho humano, diz Novella. Ainda mais sem-vergonha é a estrutura dos músculos que governam o movimento dos olhos. Primeiro, há mais músculos do que o necessário: são seis, enquanto três bastariam para todos os movimentos possíveis do globo ocular. Pior ainda, esses seis músculos NÃO são redundantes entre si: se houver falhas em qualquer um deles, o movimento fica tão prejudicado que o resultado é uma visão dupla ou outros problemas.

Bastaria que o número de músculos fosse reduzido para que o design se tornasse mais robusto, menos sujeito a falhas – afinal, há menos peças para “quebrar” ao longo do caminho. Mas tudo indica que o nosso olho é só uma versão modificada do olho de peixes primitivos, que tinham SETE músculos oculares (os cães ainda têm esse mesmo número, o qual também já foi registrado em alguns poucos indivíduos humanos). A nossa bagagem histórica, mais uma vez, acaba pesando e causando problemas.

Eis, portanto, o paradoxo da evolução de órgãos complexos, que pode ser estendido, em maior ou menor grau, para qualquer característica humana ou animal. O “design” é sempre de baixo para cima, e nunca de cima para baixo. A reciclagem e o pão-durismo imperam: estamos falando de puxadinhos, e não do Empire State. E, no entanto, essa fraqueza é um bocado forte; do simples e do não-guiado emerge a variedade, a beleza e a adaptação a todo tipo de ambiente. De certa maneira, é uma forma de “arte” espontânea e colaborativa que já dura 4 bilhões de anos.


segunda-feira, 25 de maio de 2009

Cientologia é julgada por fraude e pode ser banida na França - O Globo

URL: http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2009/05/25/cientologia-julgada-por-fraude-pode-ser-banida-na-franca-756015486.asp



bbc brasil

Cientologia é julgada por fraude e pode ser banida na França
O Globo
Começa nesta segunda-feira em Paris o julgamento da Igreja da Cientologia, acusada de estelionato e formação de quadrilha. Sete de seus membros também serão julgados por exercício ilegal de atividades farmacêuticas. No centro do caso estão acusações ...
Igreja da Cientologia julgada por fraude em França Diário Digital
Cientologia julgada por fraude na França G1.com.br
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segunda-feira, 4 de maio de 2009

Remédio inócuo se espalha mais facilmente, diz estudo

URL: http://redir.folha.com.br/redir/online/folha/ciencia/rss091/*http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u560211.shtml


Com muita frequência, remédios alternativos falham em mostrar sucesso ao serem submetidos a testes clínicos. Mesmo assim, produtos de eficácia duvidosa --como extrato de Gingko biloba (receitado contra demências) e raspas de barbatana de tubarão (contra câncer)-- parecem estar proliferando cada vez mais. Segundo um novo estudo, porém, não há contradição aí: é justamente pela qualidade de serem inócuas que essas "receitas milagrosas" ganham terreno. Essa conclusão "contraintuitiva", conforme reconhecem os autores do trabalho, saiu de um modelo matemático que simula como a adoção de um determinado tratamento se dissemina numa sociedade. Em artigo científico na revista "PLoS ONE" (www.plosone.org) o biólogo e matemático Mark Tanaka, da Universidade de Nova Gales do Sul (Austrália) explica com mais dois colegas como chegou a esse resultado.
SXC
Remédios alternativos se propagam mais, mas falham com frequência, afirma estudo capitaneado por três pesquisadores
Remédios alternativos se propagam mais, mas falham com frequência, afirma estudo capitaneado por três pesquisadores
Leia mais (04/05/2009 - 10h46)

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Anvisa registra remédio homeopático contra dengue

URL: http://redir.folha.com.br/redir/online/folha/ciencia/rss091/*http://www1.folha.uol.com.br/folha/equilibrio/noticias/ult263u502191.shtml


Alvo de polêmica entre a Prefeitura de São José do Rio Preto (438 km de SP) e a Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo, um remédio homeopático usado no combate à dengue foi registrado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) no final do ano passado. Com isso, ele está sendo comercializado nas farmácias do país, com o nome de Proden, sem necessidade de receita. O medicamento, desenvolvido pelo médico e pesquisador da Famerp (Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto) Renan Marino, foi patenteado por um laboratório e é vendido em comprimidos. Leia mais (11/02/2009 - 10h18)

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Após trabalho com índios no Amazonas, missionário evangélico vira cientista ateu

URL: http://redir.folha.com.br/redir/online/folha/ciencia/rss091/*http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u497009.shtml


O americano Daniel Everett, 55, negou Deus por duas vezes. Primeiro o Deus literal, cristão, cuja inexistência declarou depois de conviver por décadas com os índios pirahãs, do Amazonas, com o propósito inicial --frustrado-- de traduzir a Bíblia para a sua língua. Depois, o deus dos intelectuais, Noam Chomsky, cuja Gramática Universal, a mais ilustre de todas as teorias linguísticas, passou a ser questionada por Everett justamente por causa de peculiaridades do idioma pirahã. Professor da Universidade do Estado de Illinois, Everett tem protagonizado nos últimos anos uma verdadeira guerra com os linguistas da escola de Chomsky, os generativistas.
Martin Schoeller
Daniel Everett no rio Maici, Amazonas, com um pescador pirahã; americano conta como tribo o transformou em cientista ateu
Daniel Everett no rio Maici, Amazonas, com um pescador pirahã; americano conta como tribo o transformou em cientista ateu
Leia mais (01/02/2009 - 09h33)